Feira de conhecimentos em Parintins fortalece o incentivo à ciência nas escolas estaduais por meio do PCE


Com a participação das 20 escolas estaduais do município, a 3ª ‘Feira Técnico-Científica Cultural: Ciência na Escola’, desenvolvida em Parintins (distante 369 quilômetros de Manaus), foi um momento de completa imersão científica para os estudantes. O Programa Ciência na Escola (PCE), foi levado às escolas durante os meses de junho e dezembro de 2024 no município.

No total, 39 projetos de PCE foram desenvolvidos nas escolas estaduais de Parintins durante o segundo semestre deste ano. Todos foram expostos nesta feira, a qual já está fixada no calendário da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) do município. De acordo com Dilceane Anselmo, coordenadora da CRE de Parintins, o incentivo à ciência é o mais importante do processo. 

“Queremos divulgar nossa produtividade científica, isso contribui com o processo de educação dos docentes e discentes. Ampliar o acesso às informações científicas e tecnológicas, promover a mobilização da comunidade escolar, despertar e descobrir novos talentos é o nosso objetivo”, ressaltou a coordenadora.

Com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), durante os seis meses de cada projeto, professores-orientadores e alunos recebiam, respectivamente, R$700 e R$200 de bolsa. 

Mobilização coletiva

Entre os 39 projetos desenvolvidos em Parintins, a iniciativa da professora Jéssica Batista, da Escola Estadual de Tempo Integral (Eeti) Brandão de Amorim, possibilitou reflexão entre os estudantes. Docente de Educação Física, Jéssica propôs a reflexão sobre os problemas posturais causados pelo uso excessivo de smartphones entre os estudantes. 

Por meio de leituras, questionários, reuniões e discussões, alunos de todo o Ensino Médio da unidade de ensino participaram da iniciativa. Para a professora-orientadora, a participação coletiva também é um dos trunfos possibilitados pelo PCE.

“No final das contas, o conhecimento não fica apenas com os professores e alunos bolsistas. A ciência é construída em coletivo, então a participação de todos foi importante. Para aplicar os questionários, tínhamos que contextualizar, então os aprendizados eram compartilhados”, ressaltou a docente. 

Experiência científica

Enquanto aluno bolsista do PCE, desenvolvido no Eeti Brandão de Amorim, o estudante Eduardo Tavares, de 18 anos e finalista do Ensino Médio, tem uma trajetória consolidada em projetos de ciência a nível escolar. O discente participa, desde 2022, de projetos do PCE em sua unidade de ensino. Para ele, o principal ponto positivo é o desenvolvimento do senso crítico.

“Agora enxergo as coisas com outro olhar. Me comunico melhor, tenho embasamento sobre as coisas. É uma experiência que com certeza vai me ajudar no futuro, no que quero seguir como profissão”, compartilhou Eduardo, que sonha cursar odontologia.
No total, as escolas estaduais em todo o Amazonas contam com 555 projetos de PCE ativos. Mais de R$5 milhões foram disponibilizados, em 2024, para essas iniciativas por meio do Governo do Amazonas.

FOTO: Eduardo Tavares / Arquivo Pessoal

Enviar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

DRA. CRISTIANE BRELAZ


PORTAL PANORAMA PARINTINS