O Instituto Cultural Ajuri (INCA) foi premiado, nesta quinta-feira (14/11), com o VI Prêmio Nestor Nascimento na categoria Fomento do Protagonismo Negro, pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A honraria reconhece o projeto “Grito da Periferia” por seu impacto social na promoção da igualdade racial e na valorização das comunidades marginalizadas de Parintins. A cerimônia foi realizada pela Escola do Legislativo Senador José Lindoso em Manaus.
Essa é a segunda vez que o INCA recebe a premiação. Em 2023, a instituição venceu com o projeto “Escola Afro-Amazônica” na categoria Cultura e Educação. A premiação anual se consolidou como parte dos eventos permanentes da Aleam por meio da Resolução Legislativa nº 914/2022, criada pela deputada Therezinha Ruiz.
O Movimento Grito da Periferia foi criado por iniciativa de Marcos Moura em 2005 e é desenvolvido como projeto do Instituto Ajuri desde 2009, uma resposta ao silenciamento das vozes das periferias.
A jovem Stephanie Lopes, representante do INCA e colaboradora do projeto, recebeu o prêmio e, em seu discurso, destacou a importância do reconhecimento para o fortalecimento da causa.
“Nossa missão tem sido dar voz aos invisibilizados. Somos um movimento que celebra a diversidade e promove transformação social, um símbolo de esperança para jovens, mulheres, LGBTQIAPN+, comunidades negras e indígenas”, afirmou Lopes, emocionando o público.
Marcos Moura, presidente do INCA, celebrou a conquista ao lado de Nita Paes, Pito Silva e Claudia Helen, pioneiros do movimento, e reforçou o compromisso da instituição. “Esse prêmio, pelo segundo ano consecutivo, honra e amplia nossa responsabilidade em fortalecer a luta antirracista e o protagonismo negro na região. O reconhecimento da Aleam reafirma o papel do Instituto Cultural Ajuri como um agente fundamental na construção de uma Parintins inclusiva, justa e valorizadora das identidades culturais”, declarou Moura.
Foto: Divulgação/Aleam
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