O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amazonas julga nesta quarta-feira (02) o pedido da procuradoria do estado do Amazonas, órgão vinculado ao Governo do Estado para reverter a decisão da juíza eleitoral Juliana Arraes Mousinho, que determinou a retirada da Rocam e do comando da Polícia Militar de Parintins, além da suspensão da entrega de cestas básicas pela Cosama, após a divulgação de vídeos que indicavam a atuação dessas instituições em prol de um suposto “QG do Crime”.
O "QG do Crime" refere-se a um vídeo divulgado em Parintins, onde secretários estaduais, representantes da Polícia Militar, Rocam e Cosama discutem ações eleitorais para beneficiar a candidatura de Brena Dianná.
O conteúdo do vídeo inclui o planejamento de uso de milícias, grampos telefônicos e intimidação de adversários políticos, expondo a participação de autoridades em um esquema de manipulação do processo eleitoral.
A Procuradoria Geral do Estado argumenta que as provas foram obtidas de maneira irregular e tenta desqualificar a decisão da juíza, alegando que ela é "desproporcional" e prejudica ações de segurança pública no estado. O governo estadual busca restabelecer as operações da Rocam e continuar a distribuição de cestas às famílias atingidas pela estiagem.
A decisão de Juliana Arraes também inclui a solicitação de apoio da Força Nacional e do Exército na segurança do pleito e na distribuição de cestas básicas. O julgamento está marcado para o meio-dia.
Na manhã desta quarta-feira, durante participação no programa ciranda da cidade, da Rádio Alvorada de Parintins, candidata Brena Dianná repudiou a ligação do seu nome e candidatura ao crime organizado.
Por: Márcio Costa/ AmEmPauta
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