Governo do Amazonas entrega ajuda humanitária e sistema do projeto Água Boa a comunidade na zona rural de Manaus


O Governo do Amazonas entregou, nesta quarta-feira (02/10), 15 toneladas de alimentos e instalou um sistema de purificação de água na comunidade Nossa Senhora do Livramento, na zona rural de Manaus, como parte da Operação Estiagem 2024. A ação, que beneficia 360 famílias, busca mitigar os impactos da seca que afeta a região.

O secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo, destacou que a entrega reflete o compromisso do governo em assistir as áreas mais afetadas pela estiagem.

“Nesse momento, em todo o Amazonas, o governo está atuando para minimizar os impactos que essa estiagem tem causado. E hoje estamos aqui na comunidade, trazendo ajuda humanitária para essas pessoas que estão nesse momento também passando por insegurança alimentar e por insegurança hídrica. É nossa missão ir aos lugares mais difíceis e atender as populações que estão mais vulneráveis”, enfatizou o secretário. 

Além dos alimentos, a comunidade recebeu outros insumos essenciais, como 30 caixas d'água de 500 litros, duas toneladas de calcário e caixas com copos d'água. Também foram distribuídos 20 kits do programa ‘Merenda em Casa’ para a comunidade vizinha, Nossa Senhora de Fátima.

A comunidade Nossa Senhora do Livramento está localizada a 40 minutos da área urbana de Manaus por via fluvial, ou a cerca de duas horas de viagem pelo ramal do Pau Rosa, na BR-174. A comerciante Silvana Olívia da Silva, 37, moradora do local há 13 anos, comerciante, reforçou que a chegada dos alimentos e a instalação do sistema do Água Boa devem amenizar os desafios. 

“Essa água boa é um benefício ótimo. E é necessário, está tudo difícil, caro, até para ir na cidade para comprar, então chegou numa boa hora”, pontuou. 

Água Boa

A comunidade também recebeu o sistema purificador do projeto Água Boa. A estrutura vai coletar a água diretamente do poço da escola da área, e em seguida, fará o tratamento dessa água para a população. Somente em 2024, o Governo do Estado instalou 36 sistemas em todo o Amazonas. 

Por meio dos purificadores, a água é coletada e conduzida por tubulações até uma caixa d'água com capacidade de 5 mil litros. Na caixa, a água passa por um processo inicial de separação de impurezas e recebe adição de cloro para desinfecção. 

Em seguida, a água é direcionada para um filtro que contém minerais, proporcionando uma purificação ainda mais rigorosa. Ao abrir a torneira, a água, totalmente tratada, está potável e pronta para o consumo. Cada sistema é composto por um purificador e uma caixa d'água, com capacidade para atender até 250 famílias por dia, alcançando 1.000 pessoas.

A Defesa Civil do Estado também orienta os moradores sobre o funcionamento, manutenção e procedimentos adequados de limpeza da água, garantindo que o processo seja eficiente e seguro.

Ajuda humanitária

Na terça-feira (1º/10), o governador Wilson Lima acompanhou os trabalhos de mais um envio de ajuda humanitária para comunidades rurais de Manaus afetadas pela seca, como parte da Operação Estiagem 2024. A ação de pronta resposta, com envio de ajuda humanitária, teve início em agosto, com a entrega de itens de primeira necessidade aos municípios afetados pela vazante.

Serão entregues 10 mil cestas básicas, correspondendo a 210 toneladas de alimentos, kits do Merenda em Casa, além de 200 caixas d’água de 500 litros, paineis solares e calcário. Com o objetivo de minimizar os prejuízos causados pela seca aos produtores rurais de Manaus, o Governo do Amazonas também destina insumos para animais, implementos agrícolas e kits para agricultura.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, a ajuda humanitária atenderá, inicialmente, 12 comunidades da zona rural de Manaus, salão elas: Cavalo, Acácio, Agrovila, São Sebastião, Nossa Senhora do Livramento, Ebenezer, Julião, Abelha, Nossa Senhora de Fátima, Nova Vida, Nova Esperança e São Francisco do Caramuri. A estimativa é que 2.329 famílias, o equivalente a 9.316 pessoas, tenham sido impactadas pela vazante nas comunidades.

Foto: Alex Pazuello e Mauro Neto/Secom

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DRA. CRISTIANE BRELAZ


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