Mayra Dias repudia decisão do comando da PM e do Estado por transferências de policial cuja esposa estava com gestação de risco


A deputada Mayra Dias (Avante) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para repudiar a decisão do comando do 11º Batalhão de Polícia Militar e do Governo do Estado do Amazonas por transferirem o policial militar Som Melo, mesmo após ele ter solicitado permanecer em Parintins em razão da gestação de risco de sua esposa.

O filho do policial faleceu no ventre da mãe no último sábado, enquanto Som estava trabalhando no município de Barreirinha. Segundo Mayra, pelo menos 15 policiais com algum vínculo com ela ou com o prefeito de Parintins, Bi Garcia, foram transferidos para outros municípios, incluindo Som Melo. A transferência para Barreirinha ocorreu mesmo após o policial apresentar um documento ao comando da PM informando sobre a gravidez de risco de sua esposa, o que deveria impedi-lo de ser deslocado.

"Os policiais estavam proibidos de retornar a Parintins até a eleição. É um caso muito triste, que aqui recebe todo o meu repúdio ao comandante do batalhão de Parintins, ao secretário de segurança e ao governo do estado. Minha solidariedade ao Som e à Kannanda, que perderam o pequeno Bernardo, tão esperado por todos", declarou a deputada.

O motivo da transferência de Som Melo seria o fato de seu irmão, Bruno Melo, ser candidato a vereador em Parintins por uma coligação que não apoia o governo do estado.

Mayra Dias encerrou o seu discurso prestando solidariedade à família do policial militar Som Melo.

Foto: Aguilar Abecassis

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