A internet é muito acessada pela população e, frequentemente, crimes são cometidos
nas redes: pornografia infantil, pedofilia, assédio sexual e tantos outros contra crianças
e adolescentes. Os criminosos se escondem por trás de telas de computadores e de celulares para alcançar as crianças e cometer os mais diversos tipos de violência contra elas, inclusive a sexual.
A ONG brasileira Safernet monitora violações de direitos humanos na internet há quase duas décadas, com foco na exploração de crianças no ambiente online. Em relatório publicado em maio desse ano revelou que a quantidade de crimes dessa natureza bateu um recorde: em 2023, houve 71.867 novas denúncias de imagens de abuso sexual infantil, um aumento de 77% em relação ao ano anterior.
Crimes virtuais podem ocasionar vários efeitos nocivos a uma família. Por isso,
é importante que os pais acompanhem o que os filhos acessam na internet e criem
um ambiente familiar de confiança e de auxílio. Muitas vezes o pai não se interessa pelo que os filhos fazem e alguém do outro lado do computador pode dar essa atenção.
“Por tudo isso, se justifica a implementação de um Programa de Combate
e Prevenção à Pedofilia nas redes sociais, através de campanhas educativas, palestras,
cartilhas, cursos de acesso correto às redes sociais, debates sobre a existência de crimes virtuais, cujos delitos são enquadrados no Código Penal Brasileiro, e os cuidados que
se pode ter para evitar que crianças e jovens sejam alvos dos criminosos”
afirma a Vereadora Márcia Baranda (UB).
Essas ações podem ser feitas em conjunto com a família, pois os pais precisam saber como proteger os filhos dos inúmeros perigos existentes na internet
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