A vida de uma pessoa LGBTQIAPN+ no Brasil é frequentemente marcada pela, humilhação, exclusão social, violência e negação de direitos, especialmente os Direitos Fundamentais, como a própria vida, tudo isso pelo preconceito enraizado em nossa sociedade. Esse tipo de preconceito que chamamos de LGBTfobia, impõe socialmente opiniões sobre quem devemos ser e quem devemos amar e pelo simples fato dessas pessoas, não se enquadrarem em certos padrões impostos pela sociedade as mesmas tem seus direitos violados das mais diversas formas.
Entre os anos de 2000 e 2021, 5.362 (cinco mil e trezentas e sessenta e duas) pessoas morreram em função do preconceito e da intolerância de parte da população e devido à falta de políticas públicas capazes de conter os casos de violência. Graças à articulação e à atenção que o movimento LGBT tem dado a essa demanda, houve conhecimento desses aumentos dos números de mortes, pois a violência sempre ocorreu, mas não se tinha um esforço em mensurá-la e combatê-la. Ainda assim, infelizmente é provável que ocorra uma significativa subnotificação do número de mortes violentas de LGBTQIAPN+ no Brasil.
Além de todo sofrimento imposto pela sociedade, existe um outro problema, que é a auto aceitação, a negação e o afastamento do convívio familiar, que leva muitos LGBTs a terem problemas de saúde mental, causando depressão, ansiedade e outros transtornos.
“Precisamos criar políticas públicas para os LGBTQIAPN+ que ofertem serviços de acolhimento, de apoio, de moradia justa, onde eles possam resgatar sua dignidade, reconstruir sua autonomia, seus laços afetivos com a família e com a sociedade, além de sua qualificação para o mercado de trabalho” afirmou a vereadora Márcia Baranda (UB).
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Direitos Humanos