“Precisamos conscientizar tanto os responsáveis quanto as crianças sobre os malefícios causados pelo uso excessivo das telas. A proteção da criança deve ser integral e isto quer dizer que as saúdes física e psicológica estão incluída”s afirmou Márcia Baranda (MDB) na tribuna da Câmara de Parintins.
Os dados são preocupantes. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de problema visual e, de acordo com outro estudo sobre “Demência digital na geração da Internet: o tempo excessivo de tela durante o desenvolvimento do cérebro aumentará o risco de doença de Alzheimer e demências relacionadas na vida adulta”, publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022, o tempo de tela excessivo "afeta negativamente a atenção e a concentração, a aprendizagem e a memória, a regulação emocional e o funcionamento social, a saúde física, e o desenvolvimento de distúrbios mentais e de uso de substâncias".
É científico que existe uma relação direta de males causados pelo intenso uso de celulares, tablets e computadores por bebês e crianças e a alteração cognitiva é afetada diretamente, porque muitos desses bebês e crianças, que são expostos ao uso contínuo das telas, apresentam problemas para dormir, para interagir socialmente, para se concentrar, entre outros fatores. É preciso ficarmos atentos para esse problema, sob pena de termos uma geração totalmente dependente das telas, concluiu a parlamentar.
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