O Centro de Documentação e Memória do Boi-Bumbá Caprichoso (CEDEM Caprichoso) celebra a conquista de mais um reconhecimento no cenário cultural brasileiro. O projeto foi contemplado no Edital de Prêmio Cultura Viva, Sérgio Mamberti, com destaque para a linha específica do Prêmio Mestre Lucindo de Culturas Populares do Ministério da Cultura.
Segundo o Diego Omar, professor da Universidade do Estado do Amazonas e diretor do CEDEM, as linhas do edital abrem caminho para a promoção e preservação das manifestações culturais populares, reconhecendo a importância de iniciativas que visam resguardar o patrimônio imaterial do país. O CEDEM Caprichoso propôs um conjunto de novas atividades de educação patrimonial que abrangerão desde o aprimoramento do trabalho de entrevistas com brincantes até a criação de uma nova história em quadrinhos. Além disso, o projeto prevê apoio ao Mini Caprichoso e diversas atividades direcionadas a crianças, idosos e comunidades locais.
Diego Omar expressou sua felicidade com a conquista do prêmio. "O prêmio é reconhecimento e também um desdobramento das ações que serão realizadas no futuro próximo", disse.
Há três anos, o CEDEM embarcou em uma jornada dedicada à preservação de um dos principais patrimônios imateriais do estado do Amazonas: o complexo dos Bois-Bumbás do Médio Amazonas e Parintins. Reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial brasileiro em 2018, essa trajetória tem sido marcada por desafios e conquistas.
A notícia da premiação é recebida com entusiasmo pela diretoria do bumbá e para todos os envolvidos no trabalho do CEDEM Caprichoso. "O prêmio reconhece o valor do trabalho desenvolvido até agora e também abre portas para a continuidade e expansão das atividades de educação patrimonial no âmbito do Boi-Bumbá Caprichoso", destacou o presidente Rossy Amoedo.
Fotos: Michel Amazonas - Diretoria de Comunicação Boi-Bumbá Caprichoso
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