Foto: Instituto Mamirauá |
Instituições se reuniram na sexta-feira (27) com a proposta de planejar atuação conjunta para a execução de projetos que priorizem a conservação dos recursos naturais na Amazônia, por meio de incentivos ao manejo sustentável, com destaque para o pirarucu.
Proposta discutida na reunião realizada na Suframa é buscar incentivos ao manejo sustentável por meio das empresas do PIM que poderão consumir o pirarucu ou participar da criação de estrutura da cadeia produtiva do pescado (Fotos: Divulgação/Suframa e Divulgação/Freepik)
ASuperintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/AM) planejam atuação conjunta para a execução de projetos que priorizem a conservação dos recursos naturais na Amazônia, principalmente os relacionados à fauna. O primeiro passo para que isso ocorra foi dado na sexta-feira (27/10), durante reunião na sede da Autarquia, entre os superintendentes Bosco Saraiva e Joel Araújo.
A proposta é buscar incentivos ao manejo sustentável do pirarucu por meio das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) que poderão consumir o "Gigante vermelho da Amazônia" ou participar da criação de estrutura da cadeia produtiva do pescado. “São trabalhos que o órgão analisa e autoriza. Nossa intenção é trazer a Zona Franca de Manaus para apoiar esse projeto de sustentabilidade que tem se demonstrado uma grande alternativa de geração de renda sem depredar a floresta. Assim a Suframa passa a colaborar diretamente com a sustentabilidade ambiental na zona rural da Amazônia", justificou Joel Araújo.
Também ficou acertado que o Ibama irá montar um painel para apresentar o projeto à Suframa, com informações importantes ligadas ao manejo de “fauna em vida livre” – um conjunto de técnicas que permitem o aproveitamento, de forma sustentável, e a conservação dessas espécies. “Temos no Estado do Amazonas cerca de 97% de floresta preservada e um pujante polo industrial que abriga mais de 450 grandes indústrias, com geração de mais de 110 mil empregos diretos. Ou seja, conseguimos aliar o desenvolvimento econômico à preservação ambiental e, portanto, a Suframa com seu quadro técnico, está aberta para receber o projeto e analisá-lo”, informou o superintendente Bosco Saraiva.
Em relação ao manejo de quelônios, o projeto não prevê comercialização, mas apenas a preservação da espécie na natureza. Já o relacionado a jacarés, a proposta ainda está no início, à espera de uma rede autorizada para poder ser levado adiante. “A nossa vinda até a Suframa foi para pedir apoio a alguns projetos e tem a ver com a colaboração que a Autarquia pode dar para a conservação dos recursos naturais e também colaborar, de forma incisiva, para a preservação da floresta na Amazônia e com o desenvolvimento local das comunidades ribeirinhas. Certamente as empresas do Distrito Industrial querem se aliar à conservação da natureza, visando ao bem-estar de todos e carregar essa marca em suas imagens”, frisou Joel Araújo, que esteve acompanhado na reunião do técnico ambiental e ex-superintendente Hamilton Casara, e do coordenador do Programa Quelônios da Amazônia (PQA), Walmir Nogueira.
Fonte: Divulgação SUFRAMA
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