Consumidos historicamente em toda a Amazônia, quelônios como tracajás, pitiús e tartarugas são alvo da caça predatória para abastecer o comércio ilegal neste período de verão.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - Sedema, esclarece mais uma vez que os infratores estão sujeitos à detenção de seis meses a um ano e multa de R$ 5 Mil por unidade de animal. O mesmo valor da multa é aplicado ao comércio de ovos.
Muitas pessoas publicam em redes sociais imagens da venda e do consumo de quelônios e seus ovos, sendo que a imagem já configura prova do crime.
Todos os anos a Sedema desenvolve trabalho de sensibilização para coibir as irregularidades. No entanto, o comércio ilegal é fomentado por pessoas que continuam a consumir tanto os animais adultos quanto os ovos. Tal ação incentiva a captura que abastece esse mercado criminoso.
Na descida do nível das águas dos rios, no período da vazante, acontece a desova das espécies. Enquanto por um lado há o consumo predatório, por outro existem pessoas que trabalham na conservação de quelônios.
Um exemplo é o projeto pé-de-pincha que vem contribuindo com a conscientização das comunidades e redução de antigas práticas que ameaçam a sobrevivência dos quelônios. A ideia é valorizar atividades de manejo e sustentabilidade, com cuidados com os ninhos e chocadeiras até a soltura dos filhotes, sempre pensando nas gerações futuras dos ribeirinhos.
Denúncias podem ser feitas por meio do Disk Denúncia da SEDEMA 995118917.