Celebração: no Largo São Sebastião bandas comemoram 20 anos de lançamentos que fizeram história



MANAUS – As bandas Chá de Flores, Espantalho e Zona Tribal irão comemorar no sábado, 9, os 20 anos de lançamento dos seus respectivos álbuns musicais, pelo extinto projeto “Valores da Terra” da Prefeitura Municipal de Manaus. O evento acontecerá no Largo São Sebastião, Centro de Manaus, a partir das 17h e é aberto ao público. A primeira banda a entrar no palco será a Chá de Flores, seguida pela Espantalho e na sequência virá a Zona Tribal. “Será uma noite para celebrarmos um movimento que resolveu contar e cantar sua própria história”, declarou o vocalista da banda Espantalho, Marcos Terranova.

O produtor e vocalista da banda Zona Tribal, Mencius Melo, também exaltou a postura e a atitude daquela geração de artistas que resolveram romper barreiras. “Não se trata apenas de comemorar lançamentos de álbuns, é muito mais que isso: se trata de comemorar marcos artísticos, símbolos de um tempo em que as bandas de rock de Manaus resolveram mostrar seus trabalhos, seus discursos e visão de mundo, ou seja: nós queríamos ser ouvidos e percebidos como artistas da terra, com atitude e coragem! Não importava se alguém não gostasse", pontuou.

Naquela noite

Era uma noite quente e úmida de setembro do ano de 2003. Na icônica Usina Chaminé, liberada pelo gestor da então Secretaria de Estado da Cultura (SEC), Robério Braga, as bandas Espantalho, Zona Tribal e Chá de Flores lançavam em conjunto, seus três respectivos álbuns. 

Era a efervescência de um projeto municipal que jamais voltou a se repetir na cena cultural do Amazonas: o “Valores da Terra”. 

Naquela noite, as três bandas brindaram o público com poesia, crítica, originalidade e atitude. 20 anos depois isso voltará a acontecer.  

Bosco Leão, produtor, escritor, cineasta e vocalista da banda Chá de Flores recorda aquela momento. “Estávamos estressados porque coube as bandas, produzir e organizar o evento”, lembrou. “Depois de muito trabalho, tínhamos que encarar alguns entraves como um morador que resolveu reclamar da altura do som, na Usina Chaminé”, narrou. O artista resgatou outro detalhe. “Além de estarmos nervosos por conta de tudo, uma nuvem de chuva resolveu aparecer em cima da Usina Chaminé”, contou. “Chuviscou um pouco, mas, depois passou e a noite foi só alegria”, recordou Bosco Leão.

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