A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia
Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o
suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender
presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.
Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de
2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante
de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro
Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.
Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os
presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete
Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República
responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo
pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.
A reportagem busca contato com a defesa de Bolsonaro.