Trabalhadores da educação aprovam greve no Amazonas


Os trabalhadores da rede pública de ensino aprovaram greve em assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), na tarde de hoje, 11 de maio. 

"A greve é o último recurso que podemos utilizar. Tentamos dialogar e negociar à exaustão. Infelizmente, sem nenhum sinal por parte do nosso empregador", disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.

Mais de 2 mil pessoas participaram da reunião na Praça da Saudade. A decisão pela greve foi unânime. Após a assembleia, os trabalhadores percorreram ruas do centro de Manaus, em caminhada.

A categoria reivindica, entre outras coisas, 25% de reajuste salarial das datas-bases 2022 e 2023, o cumprimento das progressões por titularidade e tempo de serviço e plano de saúde para aposentados.

Instalação da greve

De acordo com a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, após a aprovação da greve, o próximo passo é comunicar o empregador - Governo do Estado -, e a comunidade escolar sobre a paralisação. A Lei também orienta que a instalação da greve deve se dar somente após 72h de comunicação ao empregador.

"Para o cumprimento da lei, instalaremos a greve somente no dia 17 de maio, às 9h, em frente à Assembleia Legislativa do Estado. Enquanto isso, iremos para a escola para conscientizar mais trabalhadores, pais e estudantes sobre o nosso movimento", explicou Ana Cristina.

Tentativas de diálogo

1. O Sinteam tenta desde o dia 2 de janeiro uma audiência com o Governo do Estado.

2. Campanha 'Dialoga, governador' nas escolas no dia 1º de março;

3. Reunião com a Comissão de Educação da ALE/AM para que esta intermediasse o diálogo com o governo;

4. Reunião com a Segov para apresentação da pauta de reivindicações da categoria, por intermédio da Comissão de Educação da ALE, no dia 8 de março;

5. Segunda reunião com a Segov desmarcada sem motivo com a promessa de nova data mas sem sucesso até hoje (11/05);

6. Ato público na Praça da Polícia com a campanha 'Negocia, governador' reúne 2 mil trabalhadores;

7. Paralisação em frente à sede do Governo;
8. Pedido ao MPT para mediar o diálogo no dia 14 de abril;

9. Ato Público no dia 20 de abril;

10. Governo não comparece à audiência de mediação realizada pelo MPT no dia 27 de abril.

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