Peixe-boi resgatado em Parintins já está integrado ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos do INPA


O filhote de peixe-boi de aproximadamente três meses de vida, resgatado no Lago do Aduacá no início do mês, chegou hoje, 24, ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). 

Toda uma logística foi preparada pela Prefeitura de Parintins e Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente-Sedema para o transporte do animal por embarcação, aos cuidados do subsecretário Wescley Dray e da zootecnista Kelen Abecassis. 

A Sedema tem contado com o apoio de vários órgãos envolvidos desde o resgate  até a logística de transporte. 
Em Parintins eles recebem os primeiros cuidados para reabilitação no Viveiro de Psicultura do agente ambiental Salvador Leal, onde são alimentados por Kelen Abecassis. 

Na chegada hoje em Manaus, o superintendente do Ibama, Joel Araújo assegurou o transporte para a condução até o Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC).

É no INPA que uma equipe especializada tendo à frente o veterinário LMA/INPA Anselmo d’Affonseca, cuida dos animais até que sejam devolvidos à natureza. 

Sob ameaça de extinção, oito filhotes de peixes-boi já foram resgatados em situação de risco na região de Parintins somente neste ano de 2023, mas dois não sobreviveram. 

A caça ilegal e captura acidental em redes de pesca são as principais ameaças ao peixe-boi da Amazônia. Desde 1967 é proibida a caça, porém a  carne ainda é apreciada na região, o que exige um intenso trabalho de sensibilização ambiental e de fiscalização.

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