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| Foto; divulgação |
Com uma nova equipe frente à Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), a base
econômica do Amazonas ganhará novas estratégias para agregar uma gestão
ampliada e o desenvolvimento de atividades produtivas, que além do Polo Industrial
de Manaus inclui o fortalecimento da produção rural no interior do estado. O
ex-deputado estadual Ângelus Figueira assume a pasta, substituindo o empresário
Jório Veiga.
Angelus foi prefeito por quatro mandatos no município de
Manacapuru, e Deputado Estadual por mais
de um mandato foi eleito com mais de 30 mil votos no Baixo Solimões. Angelus é
amazonense, com formação em engenharia civil e trabalhou na área de aerofotometria, um método de mapeamento da
superfície terrestre.
Visionário e incentivador do setor primário, Ângelus
trabalhou com a família em frigorífico de pescado no município de
Manacapuru. Depois seguiu pela pecuária
sustentável e evoluiu na criação de gado gir leiteiro, conquistando prêmios
internacionais no setor, a exemplo de prêmio recebido pelo governo da Índia.
Entre as diretrizes para o planejamento de ações assertivas
estão o fortalecimento do Polo
Industrial de Manaus (PIM), onde a ideia é conversar intensamente com os
setores que representam a indústria e o comércio para construir sinergias e
fortalecer o PIM.
Assim como, priorizar a diversificação econômica de um
estado que possui 4,5 milhões de habitantes e rico em recursos naturais. Com
toda uma capacidade de produção rural no interior do Amazonas é possível mudar
o cenário sem depender exclusivamente do Polo Industrial de Manaus.
Segundo seus interlocutores, Ângelus pretende fortalecer o
fomento e as instituições para trabalhar o manejo florestal e a mineração
sustentável. O Amazonas possui mais de 30 milhões de hectares de floresta
passível de manejo florestal sustentável, que é mais uma oportunidade de
geração de emprego e renda para o homem do campo.
Hoje, o Amazonas é um estado produtor de açaí e agricultura
sustentável em sistemas agroflorestais. O estado também reassumiu a política de
cacau, e com planejamento de metas é
possível dinamizar a economia do Amazonas, acelerar o ordenamento de suporte a
produção rural e apoiar os pequenos produtores. Assim como, investir em
inovação tecnológica para estruturar cadeias produtivas como o guaraná, café e
o açaí.
O ex-deputado Ângelus está montando uma equipe especialista
em gestão, a exemplo de seu secretário executivo Valdenor Pontes Cardoso, o
Bolacha, que é agrônomo formado em Belém pela Universidade Federa Rural do
Amazônia. com pós graduação e mestrado em Extensão Rural, em Viçosa. Trabalhou por muitos anos na Comissão
Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira.
Recentemente esteve à frente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustntável do Amazonas (Idam), apoiando e otimizando os serviços desenvolvidos pelo órgão. Entre as ações desenvolvidas no Idam estão o investimento em capacitação de técnicos para melhor atender o produtor, e as ações de crédito rural no interior.
