Texto: João Carlos Moraes/Site Alvorada Parintins - Foto: Reprodução/Catedral de Parintins |
Começou nesta quinta-feira, 14 de abril, o Tríduo Pascal, o coração de todo o Ano Litúrgico, período em que se recorda a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. São dias importantes para todos os católicos.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica “Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Progressivamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transfigurado pela liturgia.” (CIC 1168).
Segundo as normas litúrgicas, o Tríduo se constitui como uma só e única Páscoa, quando Cristo triunfante sobre a morte abre as portas do céu. “São dias de uma Verdade escrita na nossa carne”, afirma o bispo de Parintins Dom Giuliano Frigeni.
“A Páscoa tem a ver com nossa vida humana que foi resgatada de um destino de morte para um destino de vida eterna. Mas para que isso acontecesse, foi necessário que o próprio autor da nossa vida, olhando o nosso limite, nossos pecados e falhas, fosse capaz de transformar tudo isso em uma nova realidade”
O Tríduo inicia com a missa vespertina da Ceia do Senhor, se desenvolve com a celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-feira Santa, alcançando o cume na Vigília Pascal, também conhecido como Sábado de Aleluia, e se fecha no Domingo da Páscoa.
Nesta Quinta-feira Santa é celebrada a missa conhecida como Missa do Lava-pés. No Evangelho de São João, capítulo 13, versículos de 1 a 15, Jesus, antes da ceia, lava os pés dos discípulos. De acordo com Dom Giuliano, Cristo mostra como a Igreja e os cristãos devem viver o serviço recíproco.
“Deixa essa tarefa importantíssima a seus apóstolos e pede a eles – Fazei isso em minha memória – a partir desse momento a igreja nasce dessa eucaristia”
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