O processo do trabalho das mulheres da etnia Sateré Mawé na produção de biojoias em Parintins foi ressaltado pela vereadora Márcia Baranda(MDB), na sessão da Câmara de Parintins em referência ao Dia dos Povos Indígenas. A parlamentar destacou a proposta de incluir o artesanato das mulheres indigenas na rota do turismo, o que está em fase de organização.
Instaladas na Casa de passagem indígena na Rua Silva Campos, centro, as mulheres ainda vivem o reflexo da pandemia com dificuldades para comercializar as peças.
Márcia ressaltou a parceria do NEABI (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas) e o GEMA (Grupo de Pesquisa Gênero e Meio Ambiente) do IFAM Campus Parintins.
"A professora Dra. Cristiane Rodrigues, responsável pelo projeto, passou a postar na rede social as peças que contém histórias, trabalho profissional e dedicação o que ajudou muito nas vendas e divulgação do trabalho", disse Márcia.
Com a pandemia as vendas das biojoias caíram 100%, e assim, surgiu a ideia de ajudar utilizando as redes sociais para divulgar e vender as peças, pois as mulheres não tem acesso a essa tecnologia. Márcia parabenizou os envolvidos com o projeto que nasceu em 2019.
Ela ressalta que a coordenadora do projeto a professora Elaine Amazonas, destaca a construção das peças como reprodução cultural e a própria sobrevivência das mulheres. As sementes são as principais matérias-primas usadas para a produção de biojóias.