O dia 29 de janeiro foi escolhido para celebrar o Dia da Visibilidade Trans. A data foi pensada para fomentar discussões sobre direitos civis das pessoas transexuais, travestis e não-binárias. Para o médico e professor Felipe Góis, a iniciativa é extremamente relevante, mas é preciso que a pauta não fique restrita a um dia ou às redes sociais.
Para ele, a questão trans deve ser debatida com frequência e nos mais diferentes espaços - principalmente, nas faculdades de Medicina. “Pacientes transgêneros têm demandas peculiares e as escolas médicas precisam formar profissionais aptos a oferecer uma assistência técnica e humanizada”, afirma.
Especialista em Cirurgia Plástica, Góis é responsável por um projeto de pesquisa inovador. Acompanhado por seus alunos, ele está desenvolvendo um manual acessível para orientar as condutas de cirurgiões plásticos na assistência a pacientes trans no processo de redesignação de gênero.
“O projeto é possível graças ao interesse dos nossos alunos, à confiança que a instituição tem em nosso trabalho e à visão inovadora que a Medicina UniFTC teve de entender que todos estamos inseridos nessa nova conjuntura e devemos nos responsabilizar”, esclarece Góis.
"Me sinto muito honrado de poder participar dessa pesquisa, que eu acredito ser de grande importância. E fico honrado também de fazer parte de uma faculdade que esteja incentivando esse debate entre os estudantes", celebra o estudante da Medicina UniFTC, Álvaro Almeida.
Live - Em seu perfil no Instagram, o médico Felipe Góis promove lives onde recebe outros profissionais para discutir temas importantes à transgeneridade. Para celebrar o dia da Visibilidade Trans, Góis receberá a cirurgiã de cabeça e pescoço Lise Barreto e a endocrinologista Luciana Oliveira para discutir o processo de Transição de Gênero. A live começa às 19h, no Instagram @dr.felipegois.
Raisa Rodrigues | Ascom Medicina UniFTC