Em Parintins, alunos da Uea cobram o retorno do restaurante universitário e de bolsas de estudo

Um grupo de estudantes do Centro de Estudos Superiores de Parintins (Cesp) da Universidade do Estado do Amazonas (Uea) promoveu na manhã desta terça-feira, 26 de outubro, um ato público para cobrar da reitoria da instituição o funcionamento do restaurante universitário e de bolsas de ensino em atraso. 

Os acadêmicos se concentraram em frente do Cesp-Uea e com cartazes para reivindicar. Com o corte de financiamento de projetos científicos e acadêmicos pelo Governo Federal muitos bolsistas foram prejudicados, como afirma a estudante Igor Andrade. 

“Mais uma vez tivemos que sair às ruas em defesa da educação, da ciência e de demais direitos estudantis. O Brasil passa por um de seus piores momentos da história. O país está sendo (des) governado por um presidente que jamais teve qualquer projeto em favor da educação, da ciência e das ações afirmativas em defesa dos estudantes e dos cientistas deste país. Os recursos da CAPES foram cortados, sem nenhuma consideração com mais de 60 mil bolsistas. As bolsas dos Programas PIBID e Residência Pedagógica, são importantíssimos para a formação e para manter os estudantes nas universidades, já que muitos estudantes dependem exclusivamente desse recurso financeiro”, afirmou Igor. 

Além das Bolsas da CAPES, comentou Igor, outra pauta importante da mobilização foi em relação ao retorno do Restaurante Universitário (RU), que faz parte das políticas de permanência da UEA, permitindo que os estudantes possam se alimentar dentro da universidade, pagando por um preço acessível, mas infelizmente, o RU está fechado desde dezembro de 2020. 

“Por meio da mobilização de hoje, tivemos uma resposta favorável da direção do CESP, que garantiu o retorno rápido dos serviços do Restaurante Universitário e aguardamos ansiosos que isso seja cumprido. Não podemos deixar de agradecer a imprensa, que esteve presente apoiando o ato em defesa da educação e da ciência”, frisou Igor Andrade. 

A direção da Uea em Parintins se juntou aos estudantes em forma de apoio das reivindicações, de acordo com o diretor da instituição Marceliano Oliveira. 

Após a manifestação dos estudantes a direção do Cesp-Uea reuniu com o grupo para elaborar um documento endereçado para a reitoria em Manaus expondo a cobrança da comunidade acadêmica em Parintins.





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